O Cura d’Ars e a representação do pastor das almas (1786-1859)

Autores

  • Tiago Pires Unicamp

Palavras-chave:

História da Igreja, Religião, História Cultural

Resumo

Pretendemos analisar como a representação do sacerdote como um pastor das almas e a espiritualidade do bom pastor foram construídas e manuseadas por meio de narrativas biográficas e hagiográficas, tendo como objetivo elaborar identidades eclesiásticas voltadas para o fortalecimento da fé católica diante dos desafios postulados pela cultura moderna no contexto do pós-Revolução Francesa. Para tanto, o estudo da trajetória do padre João Maria Batista Vianney, o Cura d’Ars (1786-1859), mostra-se apropriado, haja vista que ele foi um dos eclesiásticos mais emblemáticos a encampar esse modelo de pastor das almas nessa conjuntura, além de ser utilizado como representação exemplar de sacerdote por muitos papas e religiosos desde o início do seu processo de canonização, em 1862.

Biografia do Autor

Tiago Pires, Unicamp

Mestrando em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) na área de História Cultural. Licenciado e Bacharel em História pela Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP. Integrante do Grupo de Pesquisa em Historiografia Religiosa-UFOP. Participa desde 2008 do Programa de Extensão Cantaria-UFOP, desenvolvendo pesquisas e atividades sobre educação, cultura e patrimônio histórico. Desenvolvo pesquisa e tenho interesse nos seguintes temas: história da espiritualidade católica, escrita eclesiástica, historiografia religiosa, extensão universitária e educação patrimonial.

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Publicado

2013-12-13

Como Citar

PIRES, T. O Cura d’Ars e a representação do pastor das almas (1786-1859). Revista de História Regional, [S. l.], v. 18, n. 2, 2013. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/5458. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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