Invenção, política e afetos: um ensaio sobre a obra de Gui Teixeira e suas relações com o brincar e o jogar
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Resumo
São muitos os trabalhos de Gui Teixeira que se apresentam como jogos ou brincadeiras – e que são particularmente envolventes para crianças. Como se fossem feitos para elas. Ou para a infância que resiste em cada um. Trata-se de propostas que tomam a forma de objetos interativos, instalações, intervenções, exposições enquanto processo e também oficinas. Obras como Social Board (2010), um skate circular coletivo, Parede Suprematista (2011), um paredão de escalada que é também uma instalação pictórica, ou as chamadas Splashcletas (2016), com as quais se pinta enquanto se pedala, são alguns exemplos. Em todos eles, o corpo é chamado à ação, a envolver-se afetiva, divertida e atentamente. Trata-se de convites a imaginar e a vivenciar, muitas vezes de forma colaborativa, possibilidades de se colocar no mundo em que a invenção, a política e os afetos são experimentados por meio de desafios, riscos, escolhas, construções e proposições.
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Referências
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