Invenção, política e afetos: um ensaio sobre a obra de Gui Teixeira e suas relações com o brincar e o jogar

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Dr.ª Fernanda Carvalho de Albuquerque
https://orcid.org/0000-0003-3548-8424

Resumo

São muitos os trabalhos de Gui Teixeira que se apresentam como jogos ou brincadeiras – e que são particularmente envolventes para crianças. Como se fossem feitos para elas. Ou para a infância que resiste em cada um. Trata-se de propostas que tomam a forma de objetos interativos, instalações, intervenções, exposições enquanto processo e também oficinas. Obras como Social Board (2010), um skate circular coletivo, Parede Suprematista (2011), um paredão de escalada que é também uma instalação pictórica, ou as chamadas Splashcletas (2016), com as quais se pinta enquanto se pedala, são alguns exemplos. Em todos eles, o corpo é chamado à ação, a envolver-se afetiva, divertida e atentamente. Trata-se de convites a imaginar e a vivenciar, muitas vezes de forma colaborativa, possibilidades de se colocar no mundo em que a invenção, a política e os afetos são experimentados por meio de desafios, riscos, escolhas, construções e proposições.

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Como Citar
ALBUQUERQUE, F. C. de . Invenção, política e afetos: um ensaio sobre a obra de Gui Teixeira e suas relações com o brincar e o jogar. Olhar de Professor, [S. l.], v. 28, p. 1–18, 2025. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.28.24332.008. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/24332. Acesso em: 9 maio. 2025.
Seção
Crianças, jogo e imaginação: percursos inventivos (com e) através da arte contemporânea
Biografia do Autor

Dr.ª Fernanda Carvalho de Albuquerque, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Fernanda Albuquerque é curadora de arte e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde atua no Bacharelado em Museologia e no Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (PPGMUSPA).

 

Referências

BROSTERMAN, N. Inventing Kindergarten. Nova York: Harry N. Abrams, 1997.

MAIA, A. M. Exposição como processo: O legado experimental dos Domingos da Criação e da 6ª JAC. In: CYPRIANO, F.; OLIVEIRA, M. M (orgs.). Histórias das exposições: Casos exemplares. São Paulo: Editora da PUC-SP, 2016.

MILLER, J. A. Escola elementar. In: LUPTON, E.; MILLER, J. A (orgs.). ABC da Bauhaus: a Bauhaus e a teoria do design. São Paulo: Cosac Naify, 2008.

ROLNIK, S. Afinal, o que há por trás da coisa corporal? In: ROLNIK, S.; DISERENS, C (curadoras). Lygia Clark: da obra ao acontecimento. Somos o molde. A você cabe o sopro. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2005.

TEIXEIRA, G.; ALBUQUERQUE, F. Um artista do corpo, do espaço e das coisas. In: Revista Latente - Arte e Corpo, n. 3. São Paulo, outubro de 2024. Disponível em https://www.revista-latente.com/_files/ugd/99bda1_d9fe4d49aa9e492d995679c4796d0858.pdf, acesso em 15 de outubro de 2024.

VERGARA, G. Jogos Inventam Mundos. Arte como invenção lúdica dos modos de existência. Texto de apresentação da exposição Jogos inventam mundos, de Gui Teixeira. Ribeirão Preto/SP: Museu de Arte de Ribeirão Preto, 2020.