Educação do Campo: contexto e desafios desta política pública. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.15i1.0006
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Resumo
Este texto busca refletir o contexto do campo e das Políticas de Educação do Campo de Santa Catarina. A reflexão se inspira em pesquisa conjunta realizada por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade do Planalto Catarinense. A expressão “Educação do Campo”, recente no Brasil, tem uma conotação político-pedagógica engendrada no Movimento Nacional de Educação do Campo para se distinguir do conceito “educação rural” prevalecente na educação brasileira. A educação rural desconsidera a diversidade, especificidade e complexidade dos sujeitos que vivem e trabalham no campo. O Movimento de Educação do Campo procura reconhecer e fortalecer o processo de resistência e emancipação dos povos do campo na luta pelo direito a uma educação que lhes valorize as identidades. Contudo, quando se trata da operacionalização local das conquistas formais do Movimento dadas no âmbito da União, emergem muitos desafios. Neste trabalho, priorizamos a análise sobre duas grandes ordens de desafios: o contexto cultural do campo e a operacionalização de uma política de Estado para garantir o direito à educação dos povos do campo. Em essência, no primeiro caso observa-se que existe um ethos cultural onde pode-se identificar diferentes valores e princípios que orientam escolhas, projetos de vida, concepções de espaço campo/cidade, que impactam profundamente, por exemplo, na sucessão das gerações nas unidades familiares. No segundo caso, além de limitações técnicas na gestão da coisa pública, a conformação político-jurídica do Estado brasileiro joga ao contrário da realização do direito social à educação.
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