Ethnographing Helena: a case of invention of school exclusion

Main Article Content

Leonardo Carbonieri Campoy
https://orcid.org/0000-0002-2686-0768
Sarha Cardoso

Abstract

Upon being identified as a child with learning problems, Helena and her family are launched on a long and uncertain journey in search of a diagnosis for the girl's condition. We follow this process through an ethnography based on observations, conversations with the protagonists and an analysis of medical and school documents. Helena's story serves as an empirical element for a critical reflection on the culture of contemporary schooling. We argue that this girl learning problems are signs of a school model incapable of dealing with differences in subjectivities. The contemporary school still bears the marks of an institution founded in the 19th century with the purpose of disciplining. Thus, Helena's story is a case that allows us to reflect on school inclusion against the grain, that is, through the understanding of the symbolic and practical mechanisms that carry out school exclusion. As a concluding argument, the article points to the potentialities that ethnographies and subjectivities can offer to studies on school inclusion and exclusion.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
CAMPOY, L. C.; CARDOSO, S. Ethnographing Helena: a case of invention of school exclusion. Olhar de Professor, [S. l.], v. 24, p. 1–23, 2021. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.24.18451.094. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/18451. Acesso em: 27 jul. 2024.
Section
Educação Inclusiva: pesquisas, políticas e práticas pedagógicas
Author Biographies

Leonardo Carbonieri Campoy, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

[1] Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor de Antropologia na PUCPR e no Profsocio-UFPR.

Sarha Cardoso, PUC-PR

Graduanda em Licenciatura em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

References

COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
COSTA, D.; PAULA, J.; MALLOY-DINIZ, L.; ROMANO-SILVA, M.; MIRANDA, D. Avaliação do instrumento SNAP-IV pelos pais no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: acurácia em uma amostra clínica de TDAH, validade e confiabilidade em uma amostra brasileira. Jornal de Pediatria, v. 95, n. 6, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0021755718304716. Acesso em: 15 jul. 2021.
DAS, V. Vida e palavras: a violência e sua descida ao ordinário. São Paulo: Editora Unifesp, 2020.
DURKHEIM, É. Educação e sociologia. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.
ERIKSEN, T. H.; NIELSEN, F. S. História da antropologia. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
FOUCAULT, M. O governo de si e dos outros. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
_______. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
GAMA, F. A autoetnografia como método criativo: experimentações com a esclerose múltipla. Anuário Antropológico, v .45, n. 2, 2020. Disponível em: http://journals.openedition.org/aa/5872. Acesso em: 15 jul. 2021
IILICH, I. Deschooling society. Nova York: Harper Colophon, 1970.
SIBILIA, P. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
TASSINARI, A. I. A sociedade contra a escola. In: Educação Indígena: Reflexões sobre noções nativas de infância, aprendizagem e escolarização. Florianópolis: Editora da UFSC, 2012.
PEIRANO, M. Etnografia não é método. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, v. 20, n. 42, p. 377-391, dez. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010471832014000200015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 03 jul. 2021.
PIRES, F. O que as crianças podem fazer pela antropologia? Horizontes antropológicos, Porto Alegre, v. 16, n. 34, p. 137-157, dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010471832010000200007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 14 jul. 2021.