The disputes in the construction of the National Curricular Common Base: notes on the content of educational policy

Main Article Content

Dr.ª Maria Raquel Caetano
https://orcid.org/0000-0001-6973-908X

Abstract

The article aims to understand the disputes that occurred in the construction of the National Common Curricular Base (BNCC), more specifically, around the content of the policy and educational proposal within the Ministry of Education and the National Council of Education, during a certain period of time. historical, political and social period in which changes in education are part of a larger movement, whose totality and historicity need to be understood from the capital crisis in its different neoliberal stages that redefine the State and bring implications in educational policies. We try to show the correlation of forces in the construction process of the BNCC in the National Council of Education and in the Ministry of Education that resulted in the enactment of the current BNCC. The research is characterized as qualitative; in the methodological path, we used the approach of influence and text production of the policy cycle. At the end of the article, we show that the construction process of the BNCC consisted of permanent debates on public education as a right.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
CAETANO, M. R. . The disputes in the construction of the National Curricular Common Base: notes on the content of educational policy. Olhar de Professor, [S. l.], v. 26, p. 1–24, 2023. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.26.20446.014. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/20446. Acesso em: 22 jul. 2024.
Section
Artigos em fluxo contínuo
Author Biography

Dr.ª Maria Raquel Caetano, Instituto Federal de Educação, Campus Charqueadas - IFSUL

Pedagoga, Dr.ª em Educação pela UFRGS. Docente dos cursos de graduação e pós-graduação. Atua no Instituto Federal de Educação, Campus Charqueadas.

References

AGUIAR, M. A. da S.; DOURADO, L. F. (Orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018.

BALL, S. Educação Global S.A. Novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa, UEPG, 2014, 270 p.

BANCO MUNDIAL. Aprendizagem para todos: Estratégia 2020 para a Educação do Grupo Banco Mundial. Resumo executivo. Washington, DC: Banco Mundial, 2011.

BARREIROS. D. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): sujeitos, movimentos e ações políticas. Anais da 38ª Reunião Anual da ANPED. São Luiz: Maranhão,2017. Disponível em: http://anais.anped.org.br/sites/default/files/arquivos/trabalho_38anped_2017_GT12_227.pdf. Acesso em: 10 jun. 2019.

BONINI, A. (et al.). Direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento na educação básica: subsídios ao currículo nacional. Acervo Digital UFPR. Curitiba, junho 2018. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/55911/direitos_a_aprendizagem_e_ao_desenvolvimento_na_educacao_basica_subsidios_ao_curriculo_nacional-preprint.pdf?sequence=1&isAllowed=y.Acesso em: 15 jan. 2020.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2014.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília, 2017a. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 30 jan.2021.

BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, dez. 2017b.

CAETANO, M. R. Os sujeitos e a proposta Educacional da Base Nacional Comum Curricular: entre o público e o privado. Teoria e Prática da Educação, v. 22, n. 3, p. 118-136, 2019a. DOI: https://doi.org/10.4025/tpe.v22i3.46916

CAETANO, M. R. A Base Nacional Comum Curricular e os sujeitos que direcionam a política educacional brasileira. Revista Contrapontos (Online), v. 19, p. 132- 145, 2019b. DOI: https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n2.p132-141

CURY. C. R. J. A gestão democrática e o direito a educação. RBPAE – v.23, n.3, p. 483-495, set./dez. 2007.

DARDOT, P.; LAVAL, C. Anatomia do novo neoliberalismo. IHU on line, São Leopoldo, 25 jul. 2019. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/591075-anatomia-do-novo-neoliberalismo-artigodepierre-dardot-e-christian-laval. Acesso em: 02 mar. 2022.

DOURADO, L. F.; OLIVEIRA, J. F. de. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os impactos nas políticas de regulação e avaliação da educação superior. In: AGUIAR, M. A. da S.; DOURADO, L. F. (Orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018, p. 38-43.

FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico da escola. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1085/1114, out./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143817

FRERES, H.; RABELO J. Educação, Desenvolvimento e empregabilidade: o receituário empresarial para a educação no Brasil.p.59-85. In RABELO, J; JIMENEZ, S.; SEGUNDO, M. D. M(Orgs). O movimento de educação para todos e a crítica marxista. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2015.

FUNDAÇÃO LEMANN. Disponível em https://fundacaolemann.org.br/transformamos. Acesso 20 fev. 2019.

INSTITUTO AYRTON SENNA. Como atuamos. Disponível em: <https://www.institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/Atuacao.html#atuacao/Acesso>. Acesso em: 20 fev.2019.

MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, Campinas, v.27, n.94, p. 47-69, jan./abr. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302006000100003

NETTO, J. P. O materialismo histórico como instrumento de análise das políticas sociais. In: NOGUEIRA, F. M. G.; RIZZOTTO, M. L. F. (Orgs.). Estado e Políticas Sociais. Cascavel: Edunioeste, 2003. p. 11-28.

PERONI, V. M. V. (Org.). Diálogos sobre as redefinições do papel do Estado e nas fronteiras em o público e o privado na educação. Porto alegre: Oikos Editora, 2015.

PERONI, V. M. V.; CAETANO, M. R. O público se o privado na educação. Projetos em disputa? Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 337-352, jul./dez. 2015.

PRONKO, M. O Banco Mundial no campo internacional da educação. In: PEREIRA, J. M. M.; PRONKO, M. A demolição de direitos – um exame das políticas do Banco Mundial para a educação e para a saúde (1980-2013). Rio de Janeiro: EPSJV, 2014. p. 89-112.

PUELLO-SOCARRÁS, J. F. Nueva Gramática del Neo-liberalismo: Itinerarios teóricos, trayectorias intelectuales, claves ideológicas. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Derecho, Ciencias Políticas y Sociales, 2008.

SOARES. J. F. Pontos do debate para a construção da BNCC. In: SIQUEIRA. I. C. P. (org). BNCC: educação infantil e ensino fundamental. São Paulo: Fundação Santillana, 2019. 146 p.

TUTTMAN, M. T.; AGUIAR, M. A. A construção da BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: uma visão crítica. In: SIQUEIRA. I. C. P. (org). BNCC: educação infantil e ensino fundamental. Processos e demandas no CNE (Conselho Nacional de Educação). São Paulo: Fundação Santillana, 2019. p. 81-94.

VIEIRA, E. A. O Estado e a sociedade civil perante o ECA e a LOAS. Serviço Social & Sociedade, v. 19, n. 56, p. 9-22, 1998.

WOOD, E. M. Estado, Democracia e Globalização. In: AMADEO, J.; BORON, A.; GONZALEZ, S. (org.). A Teoria Marxista Hoje: problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 381-393.