A BNCC y evaluaciones externas y de gran escala: interfaces viejas y nuevas en tiempos de neoliberalismo extremo

Contenido principal del artículo

Doutoranda Welcianne Iris de Queiroz
https://orcid.org/0000-0002-1453-3487
Doutoranda Daiani Vieira Ortega
https://orcid.org/0000-0003-0949-4644
Dr. Sílvio César Nunes Militão
https://orcid.org/0000-0003-2094-1193

Resumen

El texto en pantalla tiene como objetivo aclarar cómo la ideología neoliberal ha modulado una visión sesgada del BNCC, discutiendo las consecuencias de esto con/en evaluaciones externas y de gran escala. Busca responder a las siguientes preguntas: ¿Cuáles son las relaciones del BNCC con las evaluaciones externas y de gran escala? ¿Cómo se han configurado estos como normalización en el cumplimiento del ideario neoliberal y cuáles son sus efectos sobre la materialidad y la cultura escolar? Para responder a estas interrogantes se realizó una investigación y análisis bibliográfico sobre el tema en cuestión, adoptando como principales referentes teóricos Azevedo (1997), Peroni (2003), Gentili (1998), Lima y Sena (2020), Cássio (2019), Cury; Reis; Zanardi (2018), Dourado; Siqueira (2019), Oliveira (2018), Felipe (2020), Duarte (2001), Araújo (2004), Freitas (2012, 2018), Luckesi (2011), Sacristán (2017). Se concluye que la educación impuesta por el BNCC y la evaluación que se hace de ella no es una educación transformadora, sino una educación conformista que atiende a las exigencias del mercado.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
QUEIROZ, W. I. de; ORTEGA, D. V.; MILITÃO, S. C. N. A BNCC y evaluaciones externas y de gran escala: interfaces viejas y nuevas en tiempos de neoliberalismo extremo. Olhar de Professor, [S. l.], v. 26, p. 1–27, 2023. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.26.20921.005. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/20291. Acesso em: 3 jul. 2024.
Sección
Artigos em fluxo contínuo
Biografía del autor/a

Doutoranda Welcianne Iris de Queiroz, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP/Presidente Prudente. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS/unidade Paranaíba-MS) (2018) desenvolveu pesquisa sobre Formação de professores, Currículo, Avaliação da Aprendizagem e as Políticas Educacionais que envolvem as Avaliações Externas e em Larga Escala. Possui especialização em Educação pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), onde desenvolveu pesquisa na área de Avaliação da Aprendizagem e Formação Docente (2016). Especialista em Psicopedagogia pela Unead, onde desenvolveu pesquisa sobre a aprendizagem humana e os fatores que a influenciam (2008). É graduada em Ciências com Habilitação em Matemática pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) (2002). É professora efetiva de Matemática e Ciências Naturais da rede Estadual de Goiás há mais de 19 anos. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais e Práticas Educativas (GEPPOPE/UNESP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais e Formação de Professores (GEPPEF/UFGD-UEMS). Bolsista CAPES

Doutoranda Daiani Vieira Ortega, Universidad Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"- UNESP

Magíster en Educación por la Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)/Presidente Prudente. Estudiante de Doctorado en Educación en la misma universidad. Profesor Coordinador del Núcleo Pedagógico (PCNP) de Geografía de la Dirección de Enseñanza de Presidente Prudente. Miembro del Grupo de Estudios e Investigaciones sobre Políticas Educativas y Prácticas Educativas (GEPPOPE/UNESP).

Dr. Sílvio César Nunes Militão, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Doctora en Educación por la Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)/Marília-SP. Profesor Asistente Doctor UNESP /Marília-SP. Profesor vinculado al Programa de Posgrado en Educación de la UNESP/Presidente Prudente-SP. Líder del Grupo de Estudios e Investigaciones sobre Políticas Educativas y Prácticas Educativas (GEPPOPE/UNESP).

Citas

AFONSO, A. J. Avaliação Educacional. Regulação e emancipação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

AGUIAR, M. A. S. Vinte anos da LDB: da Base Nacional Comum à Base Nacional Comum Curricular. In: BRZEZINSKI, I. (Org.). LDB 1996 vinte anos depois: projetos educacionais em disputa. São Paulo: Cortez, 2018.

AGUIAR, M. A. S. Reformas conservadoras e a “nova educação”: orientações hegemônicas no MEC e no CNE. Educação e Sociedade, Campinas, v.40, p. 1-24, 2019. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302019225329. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/fdCK8QDyRGNwBFWKsMYtvFv/?lang=pt. Acesso em: 05 de setembro de 2020.

ALONSO, R. F. O sentido do currículo na educação obrigatória. In: SACRISTÁN, J. G. (Org). Saberes e Incertezas sobre o currículo. Tradução de Alexandre Salvaterra, Porto Alegre: Penso, 2013. p. 316-335.

AMARAL, N. C. et al. O FUNDEB permanente em tempos de desconstrução e desfazimento: mobilização e um basta veemente. Educação e Sociedade, Campinas, v. 42, 2021.

ARAÚJO, R. M. L. As referências da Pedagogia das Competências. Perspectiva, Florianópolis, v. 22, n. 02, p. 497-524, jul./dez. 2004. DOI: https://doi.org/10.5007/%25x. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/9664. Acesso em: 05 de setembro de 2020.

AZEVEDO, J. M. L. A educação como política pública. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, v. 56).

BALL, S. J. Performatividade, Privatização e o Pós-Estado do Bem-Estar. Revista Educação e Sociedade, Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1105-1126, Set./Dez. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000400002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/3DXRWXsr9XZ4yGyLh4fcVqt/abstract/?lang=pt. Acesso em: 19 de maio de 2021.

BALL, S. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 539-564, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742005000300002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/sHk4rDpr4CQ7gb3XhR4mDwL/abstract/?lang=pt. Acesso em: 19 de maio de 2020.

BAUMAN, Z.; BORDONI, C. Estado de crise. Tradução de Renato Aguiar. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

BAUER, A. Estudos sobre Sistemas de Avaliação Educacional no Brasil: um retrato em preto e branco. Revista @mbienteeducação, v. 5, n. 1, p. 7-31, jan./jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.26843/v5.n1.2012.115.p7%20-%2031. Disponível em: https://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/115. Acesso em: 20 março de 2020.

BIANCHETT, R. G. Modelo Neoliberal e políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1999.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/53031-resolucoes-cp-2017#:~:text=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CNE%2FCP%20n%C2%BA%202%2C%20de%2022%20de%20dezembro%20de,no%20%C3%A2mbito%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20B%C3%A1sica. Acesso em: 11 de janeiro de 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica – Projeto Básico, v. 6 - Edição 2017. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/educacao-basica/saeb. Acesso em: 13 de janeiro de 2021.

CAMPBELL, D.T. Assessing the impact of planned social change. Journal of MultiDisciplinary Evaluation, [S.l.], v. 7, n. 15, p.3-43, 2010. Disponível em: https://journals.sfu.ca/jmde/index.php/jmde_1/article/view/297. Acesso em: 26 mar. 2023.

CÁSSIO, F. Existe vida fora da BNCC? In: CÁSSIO, F.; CATELLI JÚNIOR, R. (Orgs.). Educação é a Base? 23 educadores discutem a BNCC. São Paulo: Ação Educativa, 2019. p.13-39.

CURY, C. R. J.; REIS, M.; ZANARDI, T. A. C. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2018.

DANTAS, G. K. G. Política educacional paulista (1995-2012): dos primórdios da reforma empresarial à consolidação do modelo gerencial. 2013. 153f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2013. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/104823. Acesso em: 17 abril de 2017.

DOURADO, L. F.; SIQUEIRA, R. M. A arte do disfarce: BNCC como gestão e regulação do Currículo. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 35(2), 291. PAE - v. 35, n. 2, p. 291 - 306, mai./ago. 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/vol35n22019.95407. Acesso em: 12 novembro de 2022.

DUARTE, N. As pedagogias do “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, n. 18, p. 35-40, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/i/2001.n18/. Acesso em: 23 de março de 2020.

DURHAM, E. R. Estrutura irracional e perdulária. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 de maio de 1994. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/5/21/painel/1.html. Acesso em: 27 de julho de 2020.

FELIPE, E. S. Do SAEB à BNCC: Padronizar para avaliar. In: UCHOA, A. M. da C.; LIMA, Á. de M.; SENA, I. P. F. de S. (Org). Diálogos Críticos – Reformas Educacionais: avanço ou precarização da educação pública. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2020. 2 v. p. 80-101.

FERRARO, A. R. Neoliberalismo e políticas públicas: a propósito do propalado retorno às fontes. In: FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, A. A. (Org.). Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva comparada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. p. 23-62.

FERREIRA, L. A. A avaliação no Plano Nacional de Educação (2014 – 2024). Meta: Avaliação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2 4, p. 410 - 439, set./dez. 2016. Disponível em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/1138/pdf. Acesso em: 02 de dezembro de 2020.

FREITAS, L. C.; SORDI, M. R.; MALAVARSI, M.; FREITAS, H. C. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis: Vozes, 2009.

FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério a destruição do sistema público de educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 379-404, abr./jun. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/PMP4Lw4BRRX4k8q9W7xKxVy/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 05 julho de 2016.

FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.

GENTILI, P. A falsificação do consenso: simulacro e imposição na reforma educacional do neoliberalismo. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

GREGO, S. M. D. Reformas educacionais e avaliação: mecanismos de regulação na escola. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 23, n. 53, p. 60–81, 2012. DOI: https://doi.org/10.18222/eae235320121915. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/index.php/eae/article/view/1915. Acesso em: 31 mar. 2016.

IMBERNÓN, F. M. A formação dos professores e o desenvolvimento curricular. In: SACRISTÁN, J. G. (Org). Saberes e Incertezas sobre o currículo. Tradução de Alexandre Salvaterra, Porto Alegre: Penso, 2013. p. 494-521.

LIMA, A. M.; SENA, I. P. F. S. A pedagogia das competências na BNCC e na proposta da BNC de formação de professores: a grande cartada para uma adaptação massiva da educação à ideologia do capital. In: UCHOA, A. M. da C.; LIMA, Á. de M.; SENA, I. P. F. de S. (Orgs.). Diálogos Críticos – Reformas Educacionais: avanço ou precarização da educação pública. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2020. 2 v.

LLAVADOR, F. B. Política, poder e controle do currículo. In: SACRISTÁN, J. G. (Org). Saberes e Incertezas sobre o currículo. Tradução de Alexandre Salvaterra, Porto Alegre: Penso, 2013. p. 37-53.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem: componente do ato pedagógico. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

MILITÃO, S. C. N. FUNDEB: Mais do mesmo? Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, SP, v. 18, n. 19, p. 124-135, jan./abr. 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v18i19.351. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/351. Acesso em: 26 de abril de 2020.

MILITÃO, S. C. N.; MAXIMIANO, J. L. S.; BERTASSO, M. L. L. Neoliberalismo e o Banco Mundial: interfaces e influências nas políticas educacionais brasileiras. Revista TEXTURA, Canoas, v.24, n.57, p. 109-125, jan./mar. 2022.

NOMA, A. K. O neoliberalismo: doutrina, movimento e conjunto de políticas. In: NOMA, A. K.; TOLEDO, C. A. A. (Org.). Políticas públicas e educação na contemporaneidade. Maringá: Eduem, 2017.

OLIVEIRA, D. A. As políticas educacionais do governo Lula: rupturas e permanências. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Brasília, v.25, n.2, p. 197-209, mai./ago. 2009. DOI: 10.21573/vol25n22009.19491. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/19491. Acesso em: 03 de abril de 2020.

OLIVEIRA, I. B. Políticas curriculares no contexto do golpe de 2016: debates atuais, embates e resistências. In: AGUIAR, M. A.; DOURADO, L. F. (Org.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: Anpae, 2018.

PERBONI, F. Avaliações externas e em larga escala nas Redes de Educação Básica dos Estados Brasileiros. 2016. 268f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2016. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/136441. Acesso em: 20 de dezembro 2017.

PERONI, V. Política educacional e papel do Estado no Brasil dos anos 1990. São Paulo: Xamã, 2003.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

SALA, F.; MILITÃO, S. C. N. Políticas públicas de leitura e biblioteca escolar: análise da materialização em Anhumas/São Paulo. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n.62, p. 421-438, 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2020.45856. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/45856. Acesso em: 20 de outubro de 2021.

SAVIANI, D. Sistema Nacional de Educação e Regime de Colaboração. In: BRZEZINSKI, Í. (Org.). LDB 1996 vinte anos depois: projetos educacionais em disputa. São Paulo: Cortez, 2018. p. 27-46.

SILVA, P. A. D.; MACIEL, A. C. Pedagogia das Competências e Construtivismo: aproximações no contexto da reestruturação positiva. In: Encontro de Pós-Graduação em Educação, 1., 23-26 nov., 2010, Porto Velho. Anais [...]. Porto Velho: Editora da Universidade Federal de Rondônia, 2010. p. 01-12. Disponível em: http://www.periodicos.unir.br/index.php/semanaeduca/article/view/149. Acesso em: 20 jun. 2019.

SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política educacional. Rio de Janeiro: De Paulo Editora, 2000.

ZOIA, G. F.; ZANARDINI, I. M. S. As implicações da reforma do estado brasileiro para a reforma da educação e da gestão educacional. Revista Teoria e Prática da Educação, v. 19, n. 3, p. 107-116, set./dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.4025/tpe.v19i3.36625. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/36625. Acesso em: 03 de junho de 2019.