El registro del conocimiento matemático del niño en la escuela: diálogos con profesoras de los primeros años

Contenido principal del artículo

Mestranda Sibele Borges Rodrigues
https://orcid.org/0000-0003-4767-7409
Dr.ª Daiane Scopel Boff
https://orcid.org/0000-0002-2860-686X

Resumen

Este artículo tiene como objetivo describir y analizar la comprensión de profesoras de los primeros años sobre algunos registros matemáticos realizados por niños en edad escolar. A partir de las teorizaciones de Michel Foucault y del pensamiento tardío de Ludwig Wittgenstein y sus seguidores, se hace una reflexión sobre la afirmación “la cuestión es ir más allá del cálculo”, obtenida de actos del habla de las profesoras que participaron en esta investigación, considerando las notaciones matemáticas que los niños realizan para expresar sus pensamientos. El material analítico consistió en discursos generados en grupos focales, formados con profesoras de los primeros años de una institución escolar pública. Para el análisis de la materialidad, fueron empleados los conceptos de enunciado y discurso como herramientas, lo que permitió identificar verdades que están presentes en el discurso pedagógico sobre el pensamiento matemático infantil. Desde el punto de vista de las profesoras, los niños necesitan utilizar diferentes formas de representación para expresar el conocimiento matemático, destacando la importancia de “ir más allá del cálculo”.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
RODRIGUES, S. B.; BOFF, D. S. El registro del conocimiento matemático del niño en la escuela: diálogos con profesoras de los primeros años . Olhar de Professor, [S. l.], v. 27, p. 1–22, 2024. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.27.22443.020. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/22443. Acesso em: 22 jul. 2024.
Sección
Artigos em fluxo contínuo
Biografía del autor/a

Mestranda Sibele Borges Rodrigues, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Estudiante de maestría PPGEMAT - Programa de Postgrado en Educación Matemática de la UFPel - Universidad Federal de Pelotas. Psicopedagogo; Pedagoga y alfabetizadora en el sistema escolar público. Licenciada en Pedagogía por la Uergs - Universidad Estatal de Rio Grande do Sul (2006); Posgrados Lato Sensu en Psicopedagogía Institucional, Psicopedagogía Clínica, Sala de Recursos del Servicio Educativo Especializado y Prácticas Docentes -Educar a través de la Investigación y cursos diversos de superación.

Dr.ª Daiane Scopel Boff, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Profesor e investigador del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Rio Grande do Sul, Campus Caxias do Sul y profesor permanente del Programa de Postgrado en Educación Matemática de la Universidad Federal de Pelotas. Doctorado en Educación por la UNISINOS, en la línea de investigación Formación Docente, Currículo y Prácticas Pedagógicas; Maestría en Enseñanza de Matemáticas por la UFRGS; Especialista en Coordinación Pedagógica, Estadística Aplicada y Metodología de la Enseñanza de las Matemáticas; Licenciatura en Matemáticas. Forma parte de los grupos de investigación: GPEDEB (IFRS) - Grupo de Investigación en Enseñanza en Educación Básica y GIPEDI (UNISINOS) - Grupo de Investigación Interinstitucional en Enseñanza, Pedagogías y Diferencias. Desarrolla investigaciones vinculadas al campo de la formación docente, en particular, discutiendo la enseñanza de la Matemática y los procesos involucrados en la enseñanza y el aprendizaje de la Matemática.

Citas

AGRANIONIH, N. T.; GUERIOS, E. C.; ZIMER, T. T. Cálculos e resolução de problemas em sala de aula. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa: Operações na resolução de problemas. Brasília: MEC, SEB, 2014, p. 9.

BOFF, D. S. O espectro da teoria-prática na docência em Matemática: uma lente para pensar a formação de professores. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020.

BOUFLEUER, J. P. O ser-fazer da docência: esboço de compreensão a partir da condição humana. In: GALLO, S.; MENDONÇA, S. (Org.). A escola: problema filosófico. 1.ed. São Paulo: Parábola, 2020, v. 2, p. 15-28.

BRIZUELA, B. M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BRYANT, P.; NUNES, T. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

BUENO, R. Poemas Problemas. São Paulo: Editora do Brasil, 2012.

CÂNDIDO, P. T. Comunicação em Matemática. In: SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (Orgs.) Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 15-28.

CASTRO, E. Vocabulário de Foucault: um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

CHISTÉ, B. S.; LEITE, C. D. P.; OLIVEIRA, L. P. Devir-criança da Matemática: experimentações em uma pesquisa com imagens e infâncias. Bolema, Rio Claro, v. 29, n. 53, p. 1141-1161, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-4415v29n53a17

CONDÉ, M. L. L. As teias da razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna. Belo Horizonte: ARGVMENTVM, 2004. (Sciential, UFMG)

DAL'IGNA, M. C. Grupo focal na pesquisa em educação: passo a passo teórico-metodológico. In: MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. A. (Org.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza, 2012. p. 195-217.

DEMO, P. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas: Papirus, 2017.

FOUCAULT, M. A Arqueologia do Saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de novembro de 1970. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. 24. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

MARCHI, R. C. O “ofício de aluno” e o “ofício da criança”: articulações entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 23, n. 1, p. 183-202, 2010. DOI: https://doi.org/10.21814/rpe.13983

MORETTI, V. D.; SOUZA, N. M. M, Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: princípios e práticas pedagógicas. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2015.

PARRA, C. Cálculo mental na escola primária. In: PARRA, C.; SAIZ, I. (Orgs.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 1996. p. 186-235.

SANDES, J. P. O desenho como representação do pensamento matemático da criança no início do processo de alfabetização. In: SMOLE, K. S.; MUNIZ, C. A (Orgs). A Matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 67-87.

SMOLE, K. S. Entre o pessoal e o formal: as crianças e suas muitas formas de resolver problemas. In: SMOLE, K. S.; MUNIZ, C. A (Orgs). A Matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 49-66.

SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (Orgs.) Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 132.

SOMMER, L. H. A ordem do discurso escolar. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.12, n.34, jan./abr. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000100005

TEIXEIRA, L. R. M. As representações da escrita numérica: questões para pensar o ensino e a aprendizagem. In: MORO, M. L. F.; SOARES, M. T. C. (Orgs.). Desenhos, palavras e números: as marcas da matemática na escola. Curitiba: Editora UFPR, 2005. p. 19-40.

VEIGA-NETO, A. Foucault e a Educação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

VEIGA-NETO, A. Paradigmas? Cuidado com eles! In: COSTA, M. V. (Orgs.) et. al. Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 35-47.

VEIGA-NETO, A. Dicas... Revista Aulas (Dossiê Foucault e as Estéticas da Existência), Campinas, n. 7, 2010. p. 11-23.

WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.