Projeto “conhecer e preservar”: as contribuições socioambientais aos participantes egressos do grupo ecológico Ecojovem, município de João Câmara/RN
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Objetivou-se analisar a percepção sobre as contribuições socioambientais do Projeto “Conhecer e preservar” pelos participantes egressos após 10 anos de sua conclusão. O questionário foi elaborado através da plataforma Google forms que ficou disponível entre os dias 07 de fevereiro a 15 de abril de 2017, sendo divulgadas aos participantes por redes sociais. A caracterização do grupo se deu pela análise do regimento interno do projeto, a fim de esclarecer a estrutura organizacional e os seus preceitos legais. Participaram da pesquisa 16 membros egressos do grupo. As contribuições relatadas pelos participantes fazem referência a uma relação direta com as memórias afetivas e emocionais dos participantes egressos, além de uma significativa melhoria do espaço escolar na qual o projeto estava inserido. Foi mencionada uma contribuição ao município, pela retirada de jovens da ociosidade, dando a eles o papel de protagonistas em uma história que envolvia diferentes relações com o meio ambiente. A valorização e o reconhecimento da necessidade de fortalecimento de políticas públicas locais voltadas para a conservação da Serra do Torreão foram destacados pelos participantes.
Métricas
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Os autores são autorizados a assinarem contratos adicionais, separadamente, para distribuição não exclusiva da versão publicada nesta revista (por exemplo, em repositórios institucionais ou capítulos de livros), com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista).
c) Os autores são estimulados a publicar e distribuir a versão onlline do artigo (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal), considerando que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e as citações do artigo publicado.
d) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
e) Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
______________
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Referências
ALONSO, A.; COSTA, V.; MACIEL, D. Identidade e estratégia na formação do movimento ambientalista brasileiro. Novos Estudos - CEBRAP, São Paulo, v. 1, n. 79, p. 151-167, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300008
BARBOSA, G. S. O desafio do desenvolvimento sustentável. Revista Visões, Rolândia, v. 1, n. 4, p.1-11, 2008. Disponível em: http://fsma.edu.br/visoes/edicoes-anteriores/docs/4/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf. Acesso em: 08 fev. 2017.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 LDA, 2010.
BRASIL. Constituição. Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; Centro Gráfico, 1988. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 08 fev. 2017.
BRASIL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 dez, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 08 fev. 2017.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr, 1999. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321>. Acesso em: 08 fev. 2017.
PRONEA/MMA, BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/pronea3.pdf. Acesso em: 08 fev. 2017.
CARNEIRO, B. S. A construção do dispositivo meio ambiente. Revista Ecopolítica, São Paulo, v.1, n. 4, p.02-15, 2012.
CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortes Editora, 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/ecopolitica/article/view/13057/9560. Acesso em: 08 fev. 2017.
CERVO, A. L.; BERVIAN, A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
CHAGAS, K. K. N. Por uma educação ambiental corporalizada: a emoção das trilhas interpretativas. Natal: IFRN Editora, 2011.
CONRADO, L. M. N.; CHAGAS, M. M.; SILVA, V. H. Educação ambiental e interdisciplinaridade: conceitos e diálogos na formação de professores. Natal: Offset Editora, 2016.
FONSECA, A. S.; MOURA, E. O.; CESTARO, L. A. Serra do Torreão: potencialidades para criação de uma Unidade de Conservação na Caatinga no Rio Grande do Norte, Brasil. In: GIOVANNI SEABRA. (Org.). Educação ambiental: biomas, paisagens e o saber ambiental. Ituiutaba: Barlavento. p.359-371, 2017.
FONSECA, A. S.; SANTOS, A. S. Educação Ambiental na formação do sujeito ecológico no escotismo. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 3. Anais... Campina Grande: Editora Realize, 2016. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/20756. Acesso em: 08 fev. 2017.
FONSECA, A. S.; SANTOS, A. S. Um olhar sobre o potencial pedagógico da Serra do Torreão, João Câmara/RN. Ambiente & Educação, Rio Grande, v. 22, n. 2, p.228-244, 2017. DOI: https://doi.org/10.14295/ambeduc.v22i2.6244
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2008.
INSTITUTO DE GEOGRAFIA ESTATÍSTICA – IBGE. Rio Grande do Norte: João Câmara. 2017. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=240580&search=||infogr%E1fico s:-informa%E7%F5es-completas>. Acesso em: 08 fev. 2017.
KÄSSMAYER, K. Apontamentos sobre a ética ambiental como fundamento do direito ambiental. EOS: Revista jurídica da Faculdade de Direito/Faculdade Dom Bosco, Curitiba, v. 1, n. 4, p.128-146, 2008. Disponível em: http://www.dombosco.com.br/faculdade/revista_direito/1edicao2009/eos-4-2009.pdf. Acesso em: 08 fev. 2017.
LOBOS, J. Desenvolvimento organizacional: teoria e aplicações. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 15, n. 3, p.21-32, 1975. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901975000300002
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Hucitec, 1992.
MIRANDA, R. S. Ecologia política e processos de territorialização. Sociedade e Estado, Brasília, v. 28, n.1, p.142-161, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922013000100008
MORALES, A. G. et al. Educação Ambiental e Multiculturalismo. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2012.
NARDY, M.; LABURÚ, A. E. Aprendizagem significativa e Educação Ambiental: um possível diálogo a partir de estratégias multimodais. Aprendizagem Significativa em Revista, Porto Alegre, v. 4, n. 3, p.26-36, 2014. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/asr/artigos/Artigo_ID66/v4_n3_a2014.pdf. Acesso em: 08 fev. 2017.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
RIBEIRO, E. A. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. Evidências, Araxá, v. 4, n. 4, p.129-148, 2008. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/maio2013/sociologia_artigos/tecnica_coleta_dados.pdf. Acesso em: 08 fev. 2017.
SÁ, C. P. A construção do objeto de pesquisa em representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
SEIXAS, R. C.; TAVARES, M. A. A. Olhares sobre a região do Mato Grande. Natal: IFRN Editora, 2013.
SILVA, M. S. F.; JOIA, P. R. Educação Ambiental: a participação da comunidade na coleta seletiva de resíduos sólidos. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas, v.1, n. 7, p.01-15, 2008. Disponível em: http://ceul.ufms.br/revista-geo/artigos-novos-2007/Art607_M.doSocorro_P.Joia.pd. Acesso em: 08 fev. 2017.
TORQUATO, A.; CASCUDO, C.; FURTADO, J. M.; ALEXANDRE, P.; PEREIRA, P. Baixa-verde: outras histórias. João Câmara: Grafipel-Gráfica e editora, 2012.