Fluxos e movimentos da política de avaliação da pós-graduação no Brasil na última década

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DOI:

https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.19.24248.115

Resumo

Neste artigo, tem-se como propósito discutir os significados, fluxos e movimentos de mudanças da política de avaliação da pós-graduação no período 2017-2020, a partir das recomendações de aprimoramento do modelo pela Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020. Este texto resulta de pesquisa mais ampla sobre o tema e pauta-se em estudo de natureza documental, que analisa textos produzidos pela Comissão/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Comissão da Área de Educação, em resposta às recomendações. Como orientação teórico-metodológica, adotou-se a Teoria da Atuação Política, proposta por Ball, Maguire e Braun (2016), a qual compreende a política como espaço de negociação, criação de significados, contestação e lutas entre diferentes atores. Os resultados revelam um movimento complexo de negociações e renegociações em torno da política de avaliação, com diferentes fluxos de atores e forças em debate nas comissões das áreas, nas sociedades científicas e nas coordenações de programas.

Palavras-chave: Política de avaliação. Pós-graduação. Educação.

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Biografia do Autor

Regina Célia Linhares Hostins, Universidade do Vale do Itajaí

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Líder do Grupo de Pesquisa Observatório de Políticas Educacionais (OPE). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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Publicado

2024-12-14

Como Citar

HOSTINS, R. C. L. Fluxos e movimentos da política de avaliação da pós-graduação no Brasil na última década. Práxis Educativa, [S. l.], v. 19, p. 1–23, 2024. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.19.24248.115. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/24248. Acesso em: 23 dez. 2024.