Inclusión escolar y neoliberalismo: ¿a quién sirve la lógica de normalización, desempeño y competencia?

Contenido principal del artículo

Francélio Ângelo de Oliveira
https://orcid.org/0000-0002-8133-7531
Adéle Cristina Braga Araújo
https://orcid.org/0000-0002-0386-4053

Resumen

Este artículo, de naturaleza bibliográfica, pretende discutir la inclusión escolar en interfaz con las determinaciones de la racionalidad neoliberal. Para ello, se ancla en las discusiones que trajeron autores como Silveira Bueno (2004), Rigo (2018) y Laval (2019), dados sus aportes al debate sobre la historia de la escolarización de las personas con deficiencia, a las reflexiones sobre el pensamiento neoliberal y a la relación entre inclusión escolar y neoliberalismo. Los resultados revelan que la inclusión escolar, desde la perspectiva neoliberal, funciona como un dispositivo de ajuste y normalización para la fabricación de características individuales aptas para la inserción de los individuos en la arena competitiva del mercado. Sin embargo, se entiende que es fundamental oponerse a la lógica neoliberal para que la escuela común se entienda como un espacio de todos y para todos y que elimina el dualismo educativo que selecciona y excluye. En este sentido, se hace necesario traspasar los límites del contexto neoliberal para llegar efectivamente a la escuela inclusiva.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
OLIVEIRA, F. Ângelo de; ARAÚJO, A. C. B. Inclusión escolar y neoliberalismo: ¿a quién sirve la lógica de normalización, desempeño y competencia?. Olhar de Professor, [S. l.], v. 24, p. 1–15, 2021. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.24.18109.088. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/18109. Acesso em: 3 jul. 2024.
Sección
Educação Inclusiva: pesquisas, políticas e práticas pedagógicas
Biografía del autor/a

Francélio Ângelo de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Quixadá - IFCE

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus de Quixadá.

Adéle Cristina Braga Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (2010). Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (2013). Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará (2020). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Educação, Estética e Sociedade - UECE, Ontologia Marxiana e Educação - UFC, do Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas Sobre Educação, Emancipação, Sociedade e Sertão - IFCE e do Grupo de Pesquisas e Estudos Ontológicos - IFCE. É professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE - Campus de Quixadá, na subárea Fundamentos da Educação, Política e Gestão Educacional.

Citas

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. 3. ed. Lisboa: Presença, 1980.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em: 15. 05. 2021.
LAVAL, C. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2019.
LEHER, R. Um Novo Senhor da Educação? A política educacional do Banco Mundial para a periferia do capitalismo. Outubro, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 19-30, 1999.
MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1986.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução de Paulo Cezar Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.
RIGO, N. M. Inclusão, diferenças e alteridade: a experiência no encontro com o outro. Curitiba: Appris, 2018.
RIGO, N. e NAUJORKS, M. A produtividade da racionalidade neoliberal na inclusão escolar: a história de Lucas. Linhas Críticas, Brasília, DF, v.22, n.47, p. 210-228, jan./abr. 2016.
SILVEIRA BUENO. J. G. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDU, 2004.