Enseñanza de lenguas ante la internacionalización del conocimiento: ¿cuál es el espacio del docente?
Contenido principal del artículo
Resumen
Se discute la posibilidad de que el docente mantenga autonomía para preparar sus propias clases a la luz de los movimientos de circulación internacional del conocimiento. Para ello, se propone un recorrido histórico que: a) revisita la introducción de la Lingüística en las universidades brasileñas y su relación con la enseñanza del portugués; b) señala un cambio en la relación propuesta entre la investigación lingüística y la enseñanza de lenguas concomitante con la adopción de políticas de estandarización de la enseñanza a partir de los años 1990; c) caracteriza las políticas desde entonces como basadas en un principio “ecuménico” que ha ido desplazando la producción científica nacional en favor de una mayor circulación de investigaciones realizadas en el extranjero. Al final, se propone examinar dos ejemplos de clases preparadas por profesores que ilustran: a) movimientos de relativa preservación de la autonomía para la toma de decisiones; b) la reproducción de tendencias vinculadas a la masificación e internacionalización del conocimiento educativo.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.
Citas
ABAURRE, M. B. M.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M. L. T. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Coleção Leituras do Brasil. Campinas: ALB, Mercado de Letras, 1997.
APPLE, M. Educação e poder. Tradução de Maria Cristina Monteiro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
BARZOTTO, V. H. Ensino e Linguística e ensino de Linguística. In: BATISTA, A. S.; KALLARRARI, C.; PEREIRA, A.M.S. (org.). Linguística e ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Opção, 2014. p. 13-32.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Língua Portuguesa. Brasília: 1997.
BRITTO, L. P. L. Contra o consenso: cultura escrita, educação e participação. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
CASTILHO, A. Variação dialetal e ensino institucionalizado da Língua Portuguesa. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, n. 1, p. 13-20, 1978.
DUCROT, O. O dizer e o dito. Tradução de Eduardo Guimarães. Campinas: Pontes, 1987.
FAIRCHILD, T. M. Velas que não iluminam: texto, gênero e a invenção do professor genérico. In: RIOLFI, C.; BARZOTTO, V. H. (org.) Sem choro nem vela – cartas aos professores que ainda vão nascer. São Paulo: Paulistana, 2012. p. 113-136.
FAIRCHILD, T. M. La piedra y el zapato: consideraciones sobre el ecumenismo teórico en la investigación en educación. In: NÚÑEZ, C.; BARZOTTO, V. H.; TOBÓN, S. (org.) Prácticas docentes y transformación de las aulas: rutas de investigación educativa en Brasil, Colombia y México. 1º ed. Medellín: Universidad de Medellín; Sello Editorial de la Universidad de Medellín, 2018. p. 107-128.
FIORIN, J. L. A criação dos cursos de Letras no Brasil e as primeiras orientações da pesquisa linguística universitária. Línguas & Letras, [s.l.], v. 7, n. 12, p. 11-25, 2006. DOI: 10.5935/rl&l.v7i12.887. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/887. Consulta em: 3 set. 2025.
FRANCHI, E. E as crianças eram difíceis... A redação na escola. 5ª reimpressão. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
FRANCHI, C. Mas o que é mesmo “gramática”? Com Esmeralda Vailati Negrão e Ana Lúcia Müller. Organizado por Sírio Possenti. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil, 1996.
GERALDI, J. W.; SILVA, L. L. M.; FIAD, R. S. Linguística, ensino de língua materna e formação de professores. D. E. L. T. A., v. 12, n. 2, p. 307-326, 1996.
GONÇALVES, A. V. Gêneros textuais e reescrita: uma proposta de intervenção interativa. 2007. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 2007.
ILARI, R. A Linguística e o ensino da Língua Portuguesa. 4ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KATO, M. A. No mundo da escrita. Uma perspectiva psicolinguística. Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 1986.
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, A. (org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da leitura. Campinas: Mercado de Letras, 1995a, p. 15-61.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura. Teoria e prática. 3ª ed. Campinas: Pontes, 1995b.
ORDOÑEZ, K. A. Z. Español 2. Segundo curso / octavo grado. San Pedro Sula: PROMED – INTAE, 2003.
ORLANDI, E. P. Depoimento sobre o início da pós-graduação em linguística, da USP. Boletim da ABRALIN, n. 06, março de 1984, p. 211-2013.
PIETRI, E. A constituição da escrita escolar em objeto de análise dos estudos linguísticos. Trabalhos em Linguística Aplicada. Campinas, v. 46, n. 2, p. 283-297, jul. 2007.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras / ALB, 1996.
RODRIGUES, A. N. A linguística na Universidade de Brasília pré-1964: uma resistência particular. Boletim da ABRALIN, n. 9, 1988, p. 62.
SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SMOLKA, A. L. N. A criança na fase inicial da escrita. A alfabetização como processo discursivo. 12ª edição. São Paulo: Cortez; Campinas: Unicamp, 2004 [1988].
SOARES, M. Linguagem e escola. Uma perspectiva social. 2ª edição. Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 1986.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
TFOUNI, L. V. Adultos não-alfabetizados: o avesso do avesso. Campinas: Pontes, 1988.