Possibilidades emancipatórias e insurgentes da Pedagogia Crítica: dialogando com Maria Amélia Santoro Franco
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Resumo
Esta entrevista objetivou aprofundar questões teórico-metodológicas sobre os fundamentos epistemológicos da Pedagogia crítica, na perspectiva da formação de pedagogos(as) críticos, insurgentes e pesquisadores da práxis educativa. Nessa esteira, busca-se, ainda, analisar as percepções da profa. Dra. Maria Amélia Santoro Franco sobre os desafios impostos à Pedagogia como campo de conhecimento pelas atuais políticas neoliberais que se consolidam no cenário educacional brasileiro, em especial, no campo da formação de professores, por meio da Resolução nº 02/2019 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que institui a Base Nacional Comum de Formação de Professores e seus desdobramentos na formação de professores (as) e pedagogos(as) e os movimentos de resistência à sua implementação. Além disso, a pesquisadora faz apontamentos sobre os cenários atuais dos cursos de Pedagogia no contexto brasileiro pós Diretrizes Curriculares Nacionais (2006) e as dissonâncias entre as propostas formativas desses cursos com a complexa epistemologia da Pedagogia como Ciência da práxis educativa.
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