Projetar espaços lúdicos em Escola de Educação Infantil com a participação das crianças

Conteúdo do artigo principal

Dr. Rogerio Correia da Silva
https://orcid.org/0000-0002-8662-9242
Mestranda Alexânia de Avelar Campos
https://orcid.org/0009-0004-5773-1688
Prof.ª Kelly Fernandes Pereira Sena
https://orcid.org/0009-0003-9678-9949

Resumo

O artigo apresenta algumas reflexões sobre as relações entre a arquitetura e a educação infantil, especificamente sobre a participação das crianças na projeção dos espaços. Apresentamos os pensamentos educacionais de autores que conceberam o espaço como ambiente educativo. No estudo sobre arquitetura dos prédios escolares, damos destaque para os espaços externos e a importância da participação das crianças na criação destes ambientes. Ao final, analisamos a experiência do projeto de construção de uma pista de carrinhos em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) de Belo Horizonte como parte da ação de formação de estudantes de Pedagogia do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, PIBID / UFMG. A metodologia escolhida foi a pesquisa-ação colaborativa. O novo ambiente foi apropriado nas brincadeiras das crianças e ampliou as possibilidades de uso dos espaços externos da escola. Também possibilitou um potente estudo de caso para a formação das futuras professoras.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
SILVA, R. C. da; CAMPOS, A. de A. .; SENA, K. F. P. . Projetar espaços lúdicos em Escola de Educação Infantil com a participação das crianças. Olhar de Professor, [S. l.], v. 26, p. 1–23, 2023. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.26.22009.073. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/22009. Acesso em: 28 abr. 2024.
Seção
Experiências Pedagógicas
Biografia do Autor

Dr. Rogerio Correia da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Pós Doutor em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pedagogo. Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atuando no Programa Mestrado Profissional (PROMESTRE), linha Infâncias e Educação Infantil. Tem experiência em pesquisas sobre o brincar na Educação Infantil, organização de espaços e ambientes de aprendizagem, crianças indígenas.

Mestranda Alexânia de Avelar Campos, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, pedagoga e bacharel em Gestão Pública pela mesma instituição. Integra o Centro de Alfabetização e Leitura - CeALe, o Grupo de Estudo e Pesquisa do Letramento Literário - GPELL e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Literatura Infantil - GEPLI. Atuou como bolsista do PIBID / Educação Infantil. Foi bolsista de iniciação científica na área de Políticas Públicas. Tem experiência e interesse na área de educação infantil e literatura infantil.

Prof.ª Kelly Fernandes Pereira Sena, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Graduada em Letras e Pedagogia professora rede municipal de Belo Horizonte, lingua portuguesa.

Referências

AMORIM, M. O. de. As unidades Municipais de Educação Infantil em Belo Horizonte: investigações sobre um padrão arquitetônico. 2010. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. UFMG, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/RAAO-8CSLXS. Acesso em: 21 ago. 2023.

ARAUJO, J. M.; ARAUJO, A. F. Maria Montessori: infância, educação e paz. In: OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; KISHIMOTO, T. M.; PINAZZA, M. A. (Orgs.). Pedagogias(s) da infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.115-144.

ARAÚJO, V. C. A brincadeira na instituição de educação infantil em tempo integral: o que dizem as crianças? 2008. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2008. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3485. Acesso em: 21 ago. 2023.

AZEVEDO, G. A. A. Sobre o habitar da criança no espaço público: desenclausurando a infância. In: Diálogos entre arquitetura, cidade e infância.Territórios Educativos em ação. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ, 2019, p. 22-35. Disponível em: www2.gae.fau.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/04/Territórios-Educativos.pdf. Acesso em: 26 jun. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Básicos de Infraestrutura para instituições de Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/ Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/miolo_infraestr.pdf. Acesso em: 21 ago. 2023.

CAMPOS, M. M.; CRUZ, S. H. V. Consulta sobre a qualidade na educação infantil:o que pensam os sujeitos deste direito. São Paulo: Cortez, 2006.

CEPPI, G.; ZINNI, M. (orgs.). Crianças, espaços e relações: Como projetar ambientes para a educação infantil. Porto Alegre: Penso Editora, 2013.

CLARK, A. Talking and listening to children. In: DUDEK, M. (org.). Children´s Spaces. Oxford: Architectural Press, 2005. p. 1-13.

DUDEK, M. Kindergarten architecture: space for the imagination. 2a edição. London: Routledge, 2000.

FORNEIRO, L. I. A organização dos espaços na Educação Infantil. In: ZABALZA, M. A. (org). Qualidade na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 229-281.

GANDINI, L. et al. (orgs). O papel do ateliê na educação infantil: A inspiração de Reggio Emilia. Porto Alegre: Penso Editora, 2005.

GANDINI, L. Conectando-se por meio dos espaços de cuidado e de aprendizagem. In: EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. (orgs.). As Cem linguagens da criança: A experiência de Reggio Emilia em Transformação. Porto Alegre: Editora Penso, 2016. Cap. 18, p. 315-336.

GANDINI. L. Espaços educacionais e de envolvimento pessoal. In: EDWARDS, C. et al. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: Artmed, 1999. p.145-158.

HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

HORN, M. da G. S. Sabores, Cores, sons, aromas: a organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2007.

HORN, Maria da G. S. Diagnóstico da utilização dos espaços físicos das unidades do PROINFANCIA, por amostra, apontando as principais distorções, subutilizações e dificuldades na organização dos espaços físicos conforme proposto no projeto. Brasília: MEC, 2013.

KISHIMOTO, T. M.; PINAZZA, M. A. Fröebel: uma pedagogia do brincar para a infância. In: OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; KISHIMOTO, T. M.; PINAZZA, M. A. (Orgs.).Pedagogias(s) da infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 37-64.

LIMA, A. S. O projeto do espaço educativo. O kindergarten na gênese da escola contemporânea de Herman Hertzberger. 2016. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto, Porto, 2016. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/89423. Acesso em: 21 ago. 2023.

LIMA, M. W. S. A criança e a percepção do espaço. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.31, p.73-80, 1979. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1668. Acesso em: 21 ago. 2023.

NILCHOLSON, S. How not cheat children, The theory of loose parts. Landscape Architecture, v. 62, p. 30-35, 1971. Disponível em: https://media.kaboom.org/docs/documents/pdf/ip/Imagination-Playground-Theory-of-Loose-Parts-Simon-Nicholson.pdf. Acesso em: 21 ago. 2023.

PIMENTA, S. G. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/9HMYtvM7bpRtzLv6XyvwBxw/abstract/?lang=pt. Acesso em: 21 ago. 2023.

SILVEIRA, D. de B. A escola na visão das crianças.In:27ª Reunião Anual da ANPEd – GT 07, Caxambu/ MG, 2004.Disponível em: https://www.anped.org.br/sites/default/files/p074.pdf. Acesso em: 23 ago. 2023.

THIOLLENT, M. J. M.; COLETTE, M. M. Pesquisa-ação, formação de professores e diversidade. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences Maringá, v. 36, n. 2, p. 207-216, July-Dec., 2014. DOI: https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v36i2.23626. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/23626 . Acesso em: 21 ago. 2023.

TOLEDO, M. L. P. B. Pátios de escolas de educação infantil: entre o exposto e o escondido, marcas e vestígios. Educação Pesquisa, São Paulo, v. 43, no. 1 p.177-198, jan-mar, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-9702201611150588. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/7xvhXHV8nBFdzZpYCfn3gYr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 ago. 2023.

ZABALZA, M. A. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. In: ZABALZA, M. A. (org). Qualidade na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.