A curricularização da extensão na formação docente: aproximações e contradições para uma praxis emancipadora
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Resumo
O artigo tem como objeto de estudo a estratégia 12.7 do Plano Nacional de Educação, a qual instituiu que no mínimo 10% da carga horária dos cursos de graduação devem ser destinados à extensão universitária, o que desafia as instituições de ensino superior a repensarem suas concepções extensionistas, historicamente marcadas por ações assistencialistas e pela ausência nos currículos dos cursos superiores. Objetivou-se dimensionar as tensões que acompanham a trajetória da extensão no Brasil e elucidar as possibilidades de sua integração à formação de professores pela praxis emancipadora. A pesquisa, de cunho bibliográfico, sintetizou reflexões acerca da história da extensão universitária brasileira e demonstrou que, ao integrar-se aos currículos das licenciaturas, a extensão amplia as possibilidades para uma formação docente crítica e comprometida com a transformação social. É urgente, entretanto, propor interações, fundamentadas na praxis extensionista, que reforcem sua legitimidade enquanto ação indispensável à plena realização da universidade como instrumento emancipatório.
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