Autoavaliação na Pós-Graduação em Educação no Brasil: estado do conhecimento (2002-2024)
DOI:
https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.20.25505.086Resumo
Este artigo analisa o estado do conhecimento sobre autoavaliação em Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Educação no Brasil (2002-2024). Utilizou-se o protocolo de estado do conhecimento de Kohls-Santos e Morosini (2021) em quatro etapas e aplicou-se a Classificação Hierárquica Descendente (CHD), via software Iramuteq, em um corpus de resumos de 23 produções acadêmicas. A análise temporal revelou interesse esparso até 2021 e crescimento expressivo a partir de 2022, em resposta às novas diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Emergiram cinco eixos temáticos: políticas regulatórias, gestão da qualidade, impacto na formação de egressos, inovações e perspectivas descoloniais, e práticas participativas. As abordagens qualitativas, quantitativas e mistas destacam o tensionamento entre exigências externas e demandas formativas internas. Esses achados evidenciam a necessidade de modelos multidimensionais que articulem participação democrática, monitoramento de egressos e planejamento estratégico voltados à consolidação da produção de conhecimento referenciada na Pós-Graduação em Educação brasileira.
Palavras-chave: Autoavaliação. Educação. Estado do conhecimento. Pós-Graduação.
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