Revista Teias de Conhecimento

ISSN -  2763-6739

A Revista Teias do Conhecimento está cadastrada na Plataforma Sucupira e no Qualis Periódico.

Trata-se de uma revista de publicação em área específica, com Conselho Editorial Internacional, como revisão de pares e publicação online contínua.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) implementará, a partir do ciclo avaliativo 2025–2028, uma nova sistemática para a classificação da produção intelectual na pós-graduação stricto sensu. Essa mudança marca uma transição significativa no modelo de avaliação anteriormente utilizado.

Até o quadriênio 2017–2020, a CAPES utilizava o sistema Qualis Periódicos para avaliar a produção científica dos programas de pós-graduação. Nesse modelo, os periódicos eram classificados em estratos que iam de A1 (o mais elevado) até C (peso zero), com base em critérios como impacto, indexação, circulação e relevância para cada área de avaliação.

Essa classificação influenciava diretamente a avaliação dos programas de mestrado e doutorado, uma vez que os artigos publicados em periódicos de estratos superiores conferiam maior pontuação aos programas.

A última avaliação realizada sob esse sistema corresponde ao quadriênio 2017–2020. Desde então, não houve nova avaliação quadrienal, e a CAPES vem trabalhando na reformulação dos critérios e metodologias de avaliação, culminando na nova sistemática que será adotada a partir de 2025.

Conforme anunciado pela CAPES, a nova sistemática focará na classificação dos artigos publicados, e não mais nos periódicos onde os textos são divulgados. Essa mudança visa proporcionar uma avaliação mais precisa e justa da produção científica, considerando a qualidade e o impacto de cada artigo individualmente.

O Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES) da CAPES aprovou uma nova sistemática para uma das dimensões da avaliação quadrienal da pós-graduação stricto sensu: a classificação da produção intelectual. O processo avaliativo passará a focar na classificação dos artigos publicados e não mais no periódico onde o texto foi divulgado. A mudança será aplicada no ciclo 2025 a 2028.

Desta forma, as revistas científicas não serão mais classificadas pelo Qualis Periódicos, como vem ocorrendo até o ciclo avaliativo que se encerra este ano. A mudança foi aprovada na reunião do CTC-ES de setembro e os documentos orientadores das novas regras serão publicados de forma detalhada em março de 2025.

Foram definidos três procedimentos (veja detalhes abaixo) para a classificação dos artigos. Cada uma das 50 áreas de avaliação da CAPES poderá adotar um dos itens, ou a combinação entre eles. “A mudança redireciona o olhar e a classificação para o artigo, que passa a ser o elemento central”, explica o diretor de Avaliação da CAPES, Antonio Gomes de Souza Filho.

Um dos procedimentos da nova metodologia vai permitir, por exemplo, que três artigos publicados em um mesmo periódico possam ter classificações diferentes, pois os indicadores bibliométricos dos artigos são diferentes. Com isso, um texto poderá receber classificação melhor do que o outro. “Ao avaliar o artigo é possível ter uma melhor dimensão do conteúdo produzido, da repercussão do mesmo, o que é mais difícil ao se observar apenas o periódico”, ressalta o diretor.

Para ele, essa mudança é um avanço no sistema de avaliação dos cursos de mestrado e doutorado do País. “Aproveitamos o que tem sido bom nessa metodologia do Qualis e, ao mesmo tempo, abrimos espaço para acolher outras informações, métricas e metodologias que a avaliação contemporânea da produção científica demanda”, destaca Antonio Gomes.

Três procedimentos para a classificação dos artigos:

• Primeiro - a classificação se dará pelos indicadores bibliométricos dos veículos de publicação, baseada no desempenho da revista, como é feito atualmente pelo Qualis Periódicos, mas a classificação vai recair sobre artigos.
• Segundo - os indicadores serão extraídos diretamente do artigo, através, por exemplo, do índice de citações alcançadas para a análise quantitativa e dos critérios de indexação e acesso aberto, dentre outros, para averiguar aspectos qualitativos.
• Terceiro - a análise qualitativa de artigos é baseada em fatores e metodologias definidos pela área de avaliação que podem abarcar, por exemplo, uma análise de pertinência do tema abordado, avanço conceitual proveniente do trabalho e a contribuição científica do estudo.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)^[1]

A Revista Teias do Conhecimento foi concebida com o objetivo de atender aos critérios do sistema Qualis antes referenciado, visando alcançar o estrato A1. Para isso, adotou práticas como a revisão por pares, garantindo a qualidade e a credibilidade dos artigos publicados, e buscou ampliar sua circulação e contribuição internacional, alinhando-se às exigências de indexação e impacto exigidas pelo sistema anterior.

Com a nova sistemática de avaliação, a revista continua comprometida com a excelência científica, adaptando-se às novas diretrizes que valorizam a qualidade individual dos artigos. Acreditamos que, mantendo os padrões de rigor e relevância, a Revista Teias do Conhecimento continuará sendo um veículo de destaque na disseminação do conhecimento científico.

Portanto, mais do que nunca um texto de qualidade e com os requisitos científicos é o que a Revista Teias do Conhecimento busca.

^[1] CAPES. CAPES adotará classificação de artigos na avaliação quadrienal: Nova sistemática passará a valer a partir de 2025 e substituirá o Qualis Periódicos, que avalia os veículos de publicação. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-adotara-classificacao-de-artigos-na-avaliacao-quadrienal. Acesso em: 25 jan. 2025.