Formação de professores para a educação básica e o ensino da arte: caminhos possíveis

Conteúdo do artigo principal

Ana Paula Cordeiro
Luciana Aparecida de Araújo
https://orcid.org/
Dr. Cleriston Izidro dos Anjos
https://orcid.org/0000-0003-1040-4909

Resumo

Pensar sobre possibilidades de ensino da arte na educação tem sido alvo de discussões nos cursos de formação de professores. Nesse sentido, este relato tem como objetivo trazer reflexões sobre a formação de professores para o trabalho com arte e movimento, sobre as linguagens infantis expressas por diferentes modalidades expressivas, trazendo proposições para a prática pedagógica em diferentes contextos, mediante atividades lúdicas para a Educação Básica. Visa responder os seguintes questionamentos: como a criança entra em contato com a Arte? Quais as possibilidades que a escola pode proporcionar às crianças na Educação Básica? Por onde começar? Os resultados dessas experiências revelam a importância do professor possuir repertório cultural capaz de oferecer, incentivar e estimular as crianças nos seus processos de aprendizagem em Arte. Conclui-se que um professor com uma rica formação, e com bom repertório artístico e cultural, conseguirá dar respostas e partilhar vivencias significativas alinhadas aos interesses das crianças.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
CORDEIRO, A. P.; DE ARAÚJO, L. A.; ANJOS, C. I. dos . Formação de professores para a educação básica e o ensino da arte: caminhos possíveis. Olhar de Professor, [S. l.], v. 24, p. 1–21, 2021. DOI: 10.5212/OlharProfr.v.24.17738.062. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/17738. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Práticas artísticas contemporâneas, crianças e docência: experiências estéticas
Biografia do Autor

Ana Paula Cordeiro, UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Docente do Departamento de Didática da FFC-Unesp, Marília,  atuando na graduação em Pedagogia e no Programa de pós-graduação em Sociologia-Mestrado Profissional/ProfSocio. É Vice-Lider do Grupo de Estudos em Pesquisa Pedagógica e Cultura Científica (GEPPECC) da FFC/ Unesp/ Marília. 

Luciana Aparecida de Araújo, UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Pós-Doutorado pela Fundação Carlos Chagas, Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Docente lotada no Departamento de Didática da FFC-Unesp, Marília, atuando na graduação em Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação da FFC/ Unesp/ Marília. É Líder do Grupo de Estudos em Pesquisa Pedagógica e Cultura Científica (GEPPECC) da FFC/ Unesp/Marília.

Dr. Cleriston Izidro dos Anjos, Universidade Federal de Alagoas

Pós-Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Docente do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas (CEDU/UFAL), atuando na Graduação em Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/CEDU/UFAL). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogias e Culturas Infantis (GEPPECI/CNPq/UFAL).

Referências

ANJOS, C. I. Estágio na licenciatura em Pedagogia: arte na Educação Infantil. Petrópolis, RJ: Vozes / Maceió, AL: Edufal, 2012.
ANJOS, C. I.; GOBBI, M. A. Editorial - Crianças, pesquisas e uma pandemia no meio: reflexões introdutórias. Humanidades e Inovação, Palmas, v.7, n.28, p. 7-13, dez/dez., 2020. Disponível: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/5236. Acesso: 15/03/2020.
ANJOS, C. I.; PEREIRA, F. H. Educação Infantil em tempos de pandemia: outros desafios para os direitos, as políticas e as pedagogias das infâncias. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 23, n. Especial, p. 3-20, jan./jan., 2021. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2021.e79179.
ANJOS, C. I.; SANTOS, S. E. As crianças pequenas precisam de uma Base Nacional Comum Curricular? À guisa de apresentação. Debates em Educação, Maceió, v. 8, n. 16, p. i, dez. 2016. Disponível: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/2830/2146. Acesso: 31/03/2021.
ARELARO, L. R. G. Avaliação das políticas de Educação Infantil no Brasil: avanços e retrocessos. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 19, n. 36, p.206-222, jul-dez. 2017. Disponível: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2017v19n36p206
BARBOSA, A. M. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1991.
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Brasília: MEC/SE, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília. DF: MEC/CNE, 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SE, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte/Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SE, 1997
BUSS-SIMÃO, Márcia. Experiências sensoriais, expressivas, corporais e de movimento nos campos de experiências da Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. Debates em Educação, Maceió, v. 8, n. 16, p. 184, dez. 2016. Disponível: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/2405. Acesso: 31/03/2021.
CANCLINI, N. G. A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. São Paulo: Cultrix, 1984.
CORDEIRO, A. P. Jogos dramáticos e teatrais na formação dos Educadores da Infância: fundamentos, experiências e possibilidades. In: ANJOS, C. I.; SANTOS, S. E.; CORDEIRO, A. P.; FERREIRA, F. I. Pedagogias e culturas infantis: conversas luso-brasileiras. (org.). Maceió: Edufal / Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2018.
CORDEIRO, A. P. Pibid – Subprojeto Pedagogia: experiências na área da Educação Infantil. In: FERREIRA, F. I.; ANJOS, C. I. (org.). Educação de Infância: formação, identidades e desenvolvimento profissional. Santo Tirso: De Facto / Maceió: Edufal, 2015.
CORSARO, W. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
COURTNEY, R. Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.
CUNHA, S. R. V. A importância das artes na infância. In: CUNHA, S. R. V.; LINO, D. L.; VARGAS, L. A. M. (org.). As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2012. p. 13-56.
DUARTE JÚNIOR, J. F. Por que arte-educação? 14. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
FISCHER, E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
FREIRE, M. A aventura de ensinar, criar e educar. In: CUNHA, S. R. V. (org.). Arte-educação e construção do cotidiano. Porto Alegre: Oficina de Arte Sapato Florido/ Universidade da Região de Campanha/ FAPERGS, 1995.
GOBBI, M. A. Desenho infantil e oralidade: Instrumentos para pesquisas com crianças pequenas. In: FARIA, A. L. G.; DEMARTINI, Z. B. F.; PRADO. P. D. (org.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2009. p. 69 – 92.
GOBBI, M. A. Meninos e meninas em jogos de fotografar. In: FILHO, A. J. M.; DORNELLES, L. V. (org.). Lugar da criança na escola e na família: a participação e o protagonismo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2018. p. 147 – 171.
GOBBI, M. A; ANJOS, C. I.; VICENTE, P. M. Notas sobre uma pesquisa com crianças: interpelações do campo, ou, quando o presidente diz “e daí”?. Humanidades e Inovação, Palmas, v.7, n.28, p. 14-29, dez/dez. 2020. Disponível: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/3552
GOBBI, M. A.; PITO, J. D. Coletivos, mulheres e crianças em movimentos: na pandemia, do podcast ao livro. São Paulo: FEUSP, 2021. DOI: 10.11606/9786587047133. Disponível: https://doi.org/10.11606/9786587047133.
JAPIASSU, R. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas, SP: Papirus, 2001.
MALAGUZZI, L. Ao contrário, as cem existem. In: EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MARTINS, M. C., PICOSQUE, G., GUERRA, M. T. T. Didática do Ensino da Arte: A Língua do Mundo- poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
MARTINS, MIRIAM C., PICOSQUE, G., GUERRA, M. T. T. Didática do Ensino de Arte - A a língua do Mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998.
MELLO, A. M.; NEGREIROS, F.; ANJOS, C. I. (org.). Caderno de Direitos - Retorno à creche e à escola: Direitos das crianças, suas famílias e suas/seus educadoras/es - gestoras/es, professoras/es e funcionárias/os. Piauí: EDUFPI / FRENTE NORDESTE CRIANÇA, 2020. Disponível: https://www.ufpi.br/arquivos_download/arquivos/Caderno_Direitos_-_EDULPI_com_ISBN20200725103619.pdf.
MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998
MYRRHA, V. O que é releitura? Disponível: https://coresematizes.wordpress.com/2009/07/16/o-que-e-releitura/. Acesso: 16/07/2009.
REVERBEL, O. Jogos Teatrais na Escola. Atividades globais de expressão. São Paulo: Scipione, 2002.
SANTOS, S. E.; SARAIVA, M. R. O. O ano que não tem fim: as crianças e suas infâncias em tempos de pandemia. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 22, n. Especial, p. 1177-1187, dez./dez., 2020. Disponível: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22nespp1177.
SANTOS, V. L. B. Da brincadeira de faz de conta à representação teatral. In: CUNHA, S. R.V; LINO, D. L.; VARGAS, L. A. M. (org.). As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2012.p. 109-156.
SLADE, P. O Jogo Dramático Infantil. Tradução de Tatiana Belinky. São Paulo: Summus, 1978.
SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1991.
SOUZA, L. F. A magia e o encantamento do teatro na infância. In: CUNHA, S. R.V.; LINO, D. L.; VARGAS, L. A. (org.). As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2012. p. 157-190.
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1979.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.